segunda-feira, 29 de junho de 2009

Poesia de uma grande amiga... (e minha alma gêmea)

Busca

Reinvento através de palavras ainda
não decifradas a imagem que me olha
no espelho.

Nos códigos grafados na memória
do universo, busco sinônimos de mim
para me reconhecer logo na primeira esquina.

Me sento na varanda observando
a chuva que lava a alma do tempo
(será a minha?)

Caminho de encontro às opiniões
formadas: o que sou não é o que
estou.

O que sou é mutante - imutável
imaturo, experiente

Eu sou o resultado da
busca pelo QUEM?
O que ainda está por vir...

O que sou agora, é a certeza
de que tenho muito a - me -
descobrir...

Sílvia Letícia Rolim, 24/06/09

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