sábado, 20 de junho de 2009

Não leiam... é minha!

Nunca

Nunca esqueça que você
sempre abala minhas estruturas
como um terremoto,
ora sim, ora não remexo
meus escombros e te encontro,
daí bate uma saudade...
e procuro no céu apagado,
teu rosto como luzes
atravessando um pano negro furado...

Quem me dera nunca terminar
aquela conversa, nunca ter te deitado
no sofá, da casa da tua mãe, ter te
beijado a boca e tirado tua roupa,
só a de baixo...

Quem me dera ter coragem de perder
a cabeça, descer do carro, muitas vezes
parado na tua porta, e te roubar pra mim...

Às vezes acho que tudo isso é loucura,
por não ter tido você por inteira, outras vezes
acho que é besteira, mas algumas vezes acho
que tudo não passou de um sonho...

Mas nunca se esqueça que todas as noites
eu durmo, meus sonhos ainda me pertencem
e o teu “nunca”, pode virar um “talvez” ou “quem sabe”,
basta eu fechar os olhos e acordar sorrindo.

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